Mobilidade urbana
Método de empurramento viabiliza construção de obra de arte que ligará Aeroporto Internacional Afonso Pena ao centro de Curitiba
Por Vinicius Milhan Hipólito
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Com 225 m de extensão, 23,6 m de largura e mastro de 75 m de altura, o projeto faz parte do eixo que liga o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, ao Centro da cidade-sede, Curitiba. O propósito do viaduto é facilitar a acessibilidade e a interligação entre esses pontos, além de melhorar o fluxo entre os bairros beneficiados. Antes, o cruzamento em nível causava constantes transtornos ao tráfego, principalmente em horários de pico.
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Perspectiva do viaduto estaiado Francisco H. dos Santos, em Curitiba |
A estrutura mista é formada por quase 13.000 m³ de concreto armado e 2.100 t de aço patinável, protegido com as seguintes camadas: jateamento em metal quase branco, pintura primer com zinco, pintura epóxi e acabamento em tinta fluororati, tipo lumiflon. Possui duas faixas de rolamento e um passeio para cada sentido de tráfego. O tabuleiro, em aço, será suspenso por 21 estais conectados ao mastro, também metálico. Sob a estrutura, na avenida, restará um vão livre de 129 m, o que possibilitará a utilização desse espaço para vários possíveis projetos que venham a ser executados no futuro.
O mastro, que é inclinado na direção longitudinal do viaduto, é apoiado sobre um pilar de concreto em forma de diamante, com mais de 14 m de largura no ponto mais alto. A fundação que suporta essa estrutura é composta por 18 estacas escavadas com 2 m de diâmetro, com 35 m de profundidade. O bloco de fundação sobre essas estacas também é fora do convencional: possui mais de 3 mil m³ de concreto, com dimensões de 14 m por 34 m em planta e 7 m de profundidade. Para ser escavado, foi necessário construir um sistema de contenção com estacas hélice justapostas ao redor de três laterais, escoradas entre si por duas linhas de perfis metálicos.
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